O entrevistado de hoje do pensarpiaui é uma figura emblemática da esquerda brasileira.
Vamos falar com Aldo Arantes – um goiano formado em direito.
Aldo iniciou sua militância política no movimento estudantil secundarista no Liceu de Goiânia. Ingressou na Pontifícia Universidade Católica, no Rio de Janeiro, para cursar Direito, em 1959. Foi integrante da Juventude Universitária Católica, presidente do DCE da PUC-RJ e presidente da UNE, entre 1961 e 1962. Após o Golpe Militar, em 1964, exilou-se em Montevidéu.
A partir de 1965 foi Coordenador da Ação Popular. Viveu na clandestinidade até 1968, quando foi preso em Alagoas. Se filiou ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em 1972, decisão tomada por grande parte dos integrantes da Ação Popular na época, e logo se tornou membro do comitê central do partido.
Em 1979, Aldo Arantes se filiou ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).
Com larga experiência pública, exerceu o mandato de deputado federal por quatro vezes, sendo, por duas delas, eleito deputado federal nota 10 pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Foi constituinte em 1988, e é um dos líderes goianos de maior destaque no cenário político brasileiro.
Atuou como secretário estadual do meio ambiente e dos recursos hídricos no Governo do Estado de Goiás e foi presidente do PCdoB estadual. Em 2001 tornou-se mestre em Ciência Política pela Universidade de Brasília.
Esteve presente, ao lado do governador Leonel Brizola, na campanha realizada no Rio Grande do Sul que almejava garantir a posse do vice-presidente João Goulart. Nesta ocasião, a UNE organizou uma greve estudantil contra os ministros militares, que haviam vetado a posse de João Goulart.
Na entrevista concedida a Oscar de Barros, Aldo Arantes falou sobre “guerra cultural”, federação de partidos, governo Bolsonaro e a candidatura de Lula.
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Fonte: Pensar Piauí